quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Seminários encerram o primeiro ano do projeto Litoral Sustentável- São Paulo

 
fonte: http://litoralsustentavel.org.br/destaques-fixos/seminarios-encerram-o-primeiro-ano-do-projeto-litoral-sustentavel/

Os dois eventos realizados na Baixada Santista e Litoral Norte apresentaram a população os principais dados do Diagnóstico Regional realizado pelo projeto em 2012
Bianca Pyl, equipe de Comunicação do projeto e fotos de Diana Basei
 
O projeto Litoral Sustentável finalizou o ano de 2012 com a apresentação do Diagnóstico Regional em dois eventos, um voltado para a Baixada Santista e outro para o Litoral Norte. O objetivo era apresentar o Diagnóstico Urbano Socioambiental Participativo que realizou em 13 municípios do Litoral Norte e da Baixada Santista. Esta iniciativa está integrada ao projeto Litoral Sustentável – Desenvolvimento com Inclusão Social e tem por objetivo construir coletivamente um programa regional de desenvolvimento sustentável para os municípios e para região. Em 2013 serão realizados seminários temáticos, além de audiências públicas para a apresentação dos programas regional e municipais.


Hamilton Faria, coordenador de Cultura do projeto apresenta os principais pontos do diagnóstico

Os seminários contaram com a participação de mais de 200 pessoas, entre integrantes de organizações da sociedade civil, do empresariado, representantes da Petrobras, integrantes das prefeituras dos 13 municípios e do governo do estado. Na Baixada Santista o evento aconteceu em Santos, no dia 14 de dezembro, e no Litoral Norte, a cidade de Caraguatatuba recebeu o evento no último dia 20 de dezembro. Os participantes dos seminários se dividiram em grupos temáticos para aprofundar a discussão e contribuir, ainda mais, com os dados apresentados pelo projeto.
O foco do debate foram os desafios e possibilidades que as regiões da Baixada Santista e Litoral Norte devem enfrentar para crescer de forma sustentável. “Vamos continuar os debates com gestores, segmentos da sociedade civil e governos estadual e federal, tudo para pensar em como podemos enfrentar os impactos que já estão acontecendo nessas cidades, devido aos diversos investimentos que têm ocorrido”, comentou Nelson Saule Jr., coordenador geral do projeto Litoral Sustentável. Dentro do trabalho de pesquisa, o processo de leitura comunitária realizado com os moradores apontou que a população tem expectativa de participar das definições e dos rumos do desenvolvimento para também ser beneficiária das riquezas produzidas.
 

Nelson Saule Jr., coordenador do projeto fala aos participantes do seminário no Litoral Norte

De acordo com o coordenador do projeto, o Pólis buscou apresentar uma visão mais integrada do litoral que permita aos governos, à sociedade civil e ao próprio Pólis pensar soluções conjuntas para a Baixada Santista e o Litoral Norte para questões como regularização de área fundiárias em áreas de proteção especial, mobilidade pública e destinação dos resíduos sólidos. “O desafio é articular a diversidade das atividades econômicas com o potencial ambiental, a inclusão social e outras atividades estratégicas nacionais, como a atividade portuária e de exploração de gás”, explicou, lembrando que em 2013 a sociedade construirá uma versão preliminar do Programa de Desenvolvimento Sustentável Local e Regional.
A equipe do Instituto Pólis apresentou a leitura comunitária com oito aspectos em comum no litoral, apontado pelos moradores ouvidos pelo projeto. A apresentação da leitura técnica foi dividida em 5 temas: áreas ambientalmente protegidas; polarização e distribuição socioeconômica; dependência do veranismo e sua articulação com o Turismo; grandes projetos para a integração territorial e sustentabilidade; e instrumentos de gestão territorial regional e municipais.
Durante os seminários foi apresentado o primeiro vídeo de uma série este é o primeiro vídeo de uma série que vai abordar temas sobre a realidade do litoral paulista para contribuir com a construção do programa de desenvolvimento sustentável para a região. Assista ao vídeo e ajude na divulgação. Os dois eventos tiveram transmissão online e contaram com a participação de mais de 120 internautas.
Saiba mais
Confira o que foi apresentado no seminários e veja também o Boletim Regional com os principais aspectos do diagnóstico no site do projeto Litoral Sustentável  http://litoralsustentavel.org.br/o-que-e-o-projeto/

sábado, 8 de dezembro de 2012

7/12/2012 18h10 - Atualizado em 07/12/2012 18h25

Biólogos monitoram espécies ameaçadas no Litoral Norte do RS

ONG de pesquisadores usa técnicas inovadoras para monitorar animais.
Estudos buscam entender padrão de distribuição das espécies no estado.

Do G1 RS 
Sugiro que após a leitura abaixo, assistam na matéria original o video !!!Está exelente!!

Montagem reportagem Nossa Terra (Foto: Reprodução/RBS TV) 
Toninha (acima à esq.) pode ser extinta; carcaças são marcadas 
com tinta spray 
(Foto: Reprodução/RBS TV)
 
Um grupo de biólogos e estudantes percorre há 20 anos o Litoral Norte do Rio Grande do Sul para avaliar espécies marinhas ameaças de extinção. Apenas na última semana, foram percorridos 180 quilômetros, entre a praia de Tramandaí e a Lagoa do Peixe, no município de Tavares, como mostra a reportagem do Nossa Terra (veja o vídeo abaixo).
Ligados à ONG Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos do RS (Gemars), os pesquisadores utilizam técnicas inovadoras para monitorar os animais que são encontrados mortos à beira da praia e, assim, qualificar os resultados dos testes. A marcação com tinta é uma dessas práticas.
A técnica é simples e eficaz - consiste em assinalar as espécies achadas mortas com cores diferentes em spray a cada expedição, para que a contagem não se repita e seja possível monitorar cada exemplar. “Por exemplo, uma tartaruga que marcamos há 15 dias será marcada com outras cores cada vez que a encontrarmos de novo. Pela coloração saberemos há quanto tempo ocorreram essas marcações e isso vai nos dizer o período que essa carcaça levou para se decompor”, explica o biólogo Maurício Tavares, do Gemars. “Ao longo dos anos, vamos montar um quebra-cabeça para entender melhor o padrão de distribuição”.
O Gemars foi criado há duas décadas pelos então estudantes Maurício Tavares, Daniel Schiavon e Ignácio Moreno. Atualmente, a equipe que percorre as praias gaúchas é formada por biólogos da entidade e também estudantes e funcionários da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade de Ilhéus, na Bahia. “Percorremos áreas onde nunca ninguém antes tinha ido coletando mamíferos marinhos. Então logo cedo começamos a descobrir espécies novas, ainda não registradas no Brasil”, conta Ignácio.
Tartarugas no Litoral Norte gaúcho. Projeto Nossa Terra (Foto: Marcos Pereira/RBS TV)Tartarugas também estão ameaçadas no Litoral
(Foto: Marcos Pereira/RBS TV)
Segundo a ONG os animais mortos recolhidos para avaliação, e posteriormente devolvidos ao meio ambiente, vêm ao litoral gaúcho em busca de comida. “Essa área é uma fonte de alimentos para várias espécies nos primeiros anos de vida”, diz Maurício. Mesmo assim, esses mamíferos não resistem às doenças. As principais vítimas são os Pinguins de Magalhães, provenientes da Argentina. Os mais jovens costumam se perder do grupo, especialmente no inverno, e adoecem.
Outra causa de mortes é a ação do homem na natureza. As tartarugas são vítimas constantes do lixo jogado na água. Muitas não resistem ao excesso de plástico acumulado no estômago. A pesca irregular á outro problema. Golfinhos e baleias de pequeno porte, mamíferos que precisam subir à superfície para respirar, acabam enredados em redes. O albatroz, por exemplo, pode ser vítima da pesca com espinhel ao tentar comer a lula usada como isca nessa prática.
Pequenos cuidados na atividade pesqueira estão sendo aos pouco introduzidos e já mostram bons resultados. “Vai desde pintar a isca de azul para disfarçar na água, soltar a linha de noite pra evitar que o albatroz a veja ou usar o toriline, uma estrutura com linhas puxadas atrás do barco como se fosse um espantalho para evitar que o bicho não chegue perto”, relata Maurício.
Conforme os biólogos, o animal que corre maior risco de extinção é a toninha, um tipo de golfinho tímido de cor amarelada que só existe abaixo do litoral do Espírito Santo. Em apenas 50 quilômetros percorridos no litoral do RS foram encontrados 15 animais mortos. O trabalho de conscientização a preservação da espécie é uma das prioridades do Gemars, que luta pela maior fiscalização na indústria pesqueira e pela certificação em produtos que preservam o meio ambiente.
“Esperamos que com esse material coletado das espécies mortas consigamos descobrir informações que vão ajudar a conservar as que estão vivas. Assim, meus filhos e até meus netos vão poder conhecer um dia esses animais” projeta Maurício.
Para ler mais notícias do G1 Rio Grande do Sul, clique em g1.com.br/rs. Siga também o G1 RS no Twitter e por RSS.
Estudiosos do GEMARS monitoram praias gaúchas há 20 anos. Projeto Nossa Terra (Foto: Marcos Pereira/RBS TV)

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

4 de dezembro de 2012

Copio abaixo a matéria do Projeto Toninhas para compartilhar com vocês mais este resultado importante conquistado na luta pela conservação das Toninhas!!
Parabéns  a coordenadora do Projeto Toninhas, professora Marta Cremer, do departamento de Biologia da Univille e toda sua equipe!!

http://projetotoninhas.blogspot.com.br/2012/12/toninhas-no-limite-da-sobrevivencia.html

“Toninhas: no limite da sobrevivência”


Projeto Toninhas lança videodocumentário e livro sobre a vida da espécie de golfinho ameaçada de extinção no Brasil

A equipe do Projeto Toninhas lança na próxima sexta-feira (dia 7 de dezembro), às 19 hs, no Portal Naval de São Francisco do Sul, o videodocumentário “Toninhas: no limite da sobrevivência” e o livro paradidático “A toninha Babi e sua turma: a importância e a beleza da Baía da Babitonga”. O Projeto Toninhas, patrocinado pela Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental, desenvolve ações de pesquisa e educação ambiental para a conservação do golfinho mais ameaçado de todo o Atlântico Sul. Durante a solenidade de lançamento, será realizada a primeira exibição do filme.
Para produzir o videodocumentário, a equipe viajou por várias regiões de ocorrência da toninha, entre o Espírito Santo, no Brasil, e o norte da Patagônia, na Argentina, entre fevereiro de 2011 e julho de 2012. Foram mais de 200 horas de gravação, mais de 80 dias viajando e mais de 90 entrevistas. O extenso material resultou num filme com 61 minutos de duração. “O acervo reunido com certeza permitirá a produção de outros materiais em breve”, afirma a coordenadora do Projeto Toninhas, professora Marta Cremer, do departamento de Biologia da Univille.


O objetivo, segundo a pesquisadora, foi produzir imagens sobre a toninha, as pesquisas que vem sendo desenvolvidas com a espécie, mostrar o ambiente onde o animal vive e as ameaças que atingem diretamente a toninha, além do seu habitat. “Sendo a toninha uma espécie costeira, sua problemática representa bem a situação crítica de nossos mares costeiros, pois os problemas que a ameaçam atingem também várias outras espécies, inclusive o homem, como a crise dos recursos pesqueiros, a contaminação dos mares por poluentes químicos, a degradação dos ambientes e a poluição sonora subaquática”, explica a pesquisadora.
Foram entrevistados pescadores, artesãos, pesquisadores e gestores de unidades de conservação para retratar a realidade que faz com que a toninha esteja hoje tão ameaçada. O filme foi produzido em português, mas é legendado em espanhol e inglês, para permitir sua ampla distribuição. Serão 10.000 unidades, distribuídas gratuitamente. Trata-se do maior acervo audiovisual produzido sobre a toninha. A produtora Mundo Marinho foi contratada pela Univille para executar o projeto junto com a equipe do Projeto Toninhas.


No dia 09 de dezembro será exibida uma sessão aberta ao público as 19:30 no Cine Teatro em São Francisco do Sul, e no dia 17 de dezembro as 18:00 no anfiteatro 2 na UNIVILLE em Joinville.

Mascote
O livro “A toninha Babi e sua turma: a importância e a beleza da Baía da Babitonga” foi inspirado no nome da toninha mascote de São Francisco, eleita através de um concurso promovido pela Prefeitura Municipal em 2009. Na obra, Babi e sua turma buscam sensibilizar Chico e Ritinha, irmãos que moram às margens da Baía da Babitonga, e tentam mostrar a eles os problemas que estão ameaçando a conservação dos animais da região. Na turma da Babi tem lobo-marinho, gaivota, peixes, tartaruga e até animais terrestres, que vivem às margens da Baía, como o mão-pelada.
A história ganhou vida nas ilustrações produzidas por Johny Guenther, contratado pelo projeto, e também traz fotos da região. Ao final de cada capítulo, são propostas atividades para os alunos. O livro será distribuído gratuitamente nas escolas de São Francisco do Sul e tem como objetivo transformar-se em mais um recurso didático, contribuindo com informações sobre a realidade local. O livro de 85 páginas, da Editora Univille, é de autoria da pedagoga Denise Carletto e da bióloga Marta Cremer, da equipe do Projeto Toninhas.


domingo, 30 de setembro de 2012

 Precisamos apoiar e acompanhar as Unidades de Conservação Marinhas pois elas são vitais para a conservação da vida marinha.

 

CBUC 2012 aprova moção pedindo mais UCs Marinhas

Fonte:


Arquipelago Abrolhos. Foto: João Ramos/Bahiatursa

No último dia do VII Congresso de Unidades de Conservação (CBUC), mais de mil participantes aprovaram por unanimidade a Moção Pró-Unidades de Conservação Marinha no Brasil − que deverá ser encaminhado ao governo brasileiro − pedido ações mais eficazes de proteção do bioma marítimo, considerado vulnerável.

A moção foi apresentada pela ONG SOS Mata Atlântica  e conta com a participação de 72 especialistas brasileiros. A discussão em favor da criação e implementação de unidades de conservação costeiras e marinhas teve início na Rio+20 e culminou, nesta quinta-feira (27), com a aprovação do documento.

Proposto por 43 instituições, o documento destaca 19 casos de criação de unidades de conservação cujos processos se encontram em estágio avançado e dependem de empenho por parte do Governo Federal para se tornarem realidade. Essas novas unidades  representam um aumento dos atuais 1,57% para cerca de 4,5% da Zona Econômica Exclusiva Brasileira (território que vai de 12 a 200 milhas marítimas), o que colocaria o Brasil mais perto da meta assumida internacionalmente pelo plano “20-20” (metas de Aichio) de ter 10% do ecossistema marinho em áreas protegidas até 2020.

A organização do VII Cbuc entregará o documento ao governo brasileiro junto com o Manifesto Pró-UCs Marinhas do Brasil, lançado durante a Rio+20, sob a liderança de organizações como o Instituto Amigos da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, a Conservação Internacional, o Greenpeace e o Instituto Baleia Jubarte, que tem o mesmo objetivo da moção aprovada ontem.


Novas unidades de conservação marinha

De acordo com o texto da moção, existem 19 UC’s cujos processos de criação encontram-se em estágio avançado e dependem de empenho por parte do governo para se tornar realidade. São elas:
  •     RESEX Tauá Mirim (MA)
  •     REVIS Peixe Boi (CE/PI)
  •     APA Litoral Leste (CE)
  •     RESEX Sirinhanhéim (PE)
  •     REVIS Foz do Rio São Francisco (SE)
  •     RESEX Litoral Sul de Sergipe (SE)
  •     REVIS Praia do Forte (BA)
  •     REVIS Arembepe (BA)
  •     Ampliação PARNAM dos Abrolhos (BA)
  •     APA dos Abrolhos (BA/ES)
  •     REVIS da Baleia Jubarte (ES)
  •     RDS Foz do Rio Doce (ES)
  •     PARNA/APA Arquipélago Sul Capixaba / Francês (ES)
  •     PARNA/APA  da Ilha de Trindade Arquipélago Martins Vaz (ES)
  •     PARNAM Arquipélago dos Alcatrazes (SP)
  •     REFAU Babitonga (SC)
  •     RESEX Imbituba/Garopaba (SC)
  •     RESEX do Cabo de Santa Marta Grande (SC)
  •     PARNA do Albardão (RS)

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

SC: mais de 100 baleias foram avistadas

Do Jornal da Band

Quinta-feira, 6 de setembro de 2012 - 20h34       Última atualização, 06/09/2012 - 23h51

  Mais de 100 baleias foram avistadas no litoral sul de Santa Catarina. Nesta época do ano, os animais que vivem na Antártica migram para a costa brasileira em busca de águas quentes para dar à luz e amamentar os filhotes.

Desta vez, entre as 107 baleias avistadas durante o sobrevoo, pesquisadores do Projeto Baleia Franca identificaram um filhote albino, o que é pouco comum entre a espécie.
Vejam o video na pagian da Band
http://www.band.com.br/jornaldaband/conteudo.asp?ID=100000531551
07/09/2012 08h20 - Atualizado em 07/09/2012 08h20

Botos perseguem cardume de peixes e promovem espetáculo em Goiás

http://g1.globo.com/economia/agronegocios/vida-rural/noticia/2012/09/botos-perseguem-cardume-de-peixes-e-promovem-espetaculo-em-goias.html 

Fenômeno é conhecido como o estouro do boto.
Milhares de peixes nadam na flor da água.

Do Globo Rural
O estouro do boto é a forma que os mamíferos aquáticos usam para arranjar comida. O espetáculo começa com a passagem do cardume de peixes.
Mamífero aquático, o boto normalmente mede em torno de dois metros e chega a pesar mais de cem quilos. O animal está classificado na categoria vulnerável da União Internacional para a Conservação da Natureza. Mas no Araguaia ele ainda é encontrado em grande quantidade, principalmente onde tem comida a vontade.
Vários deles perseguem um cardume na altura de Luiz Alves, no noroeste de Goiás. Uma equipe do Instituto Chico Mendes desceu no rio para conferir a ação dos botos. Primeiro, eles começam a nadar em circulo em volta do cardume. Não demorou a acontecer o ataque. Na tentativa desesperada de escapar, os peixes saltam fora da água. A cena se repete por hora e horas.
O fenômeno é conhecido como o estouro do boto. Milhares de peixes nadam na flor da água. Os pescadores também aproveitam a oportunidade. Então, entra o trabalho de fiscalização e de orientação.
O cardume segue a sina de subir o rio com o boto nos calcanhares. Essa é a lei da natureza onde cada espécie cumpre a sua parte na luta pela sobrevivência.
 

sábado, 1 de setembro de 2012

Golfinhos são flagrados nadando em canal nos Estados Unidos

A imagem é bastante rara. Dois golfinhos foram flagrados nadando longe do mar, em um canal. Especialistas acreditam que eles vão encontrar o caminho de voltar a o oceano, sozinhos.  

http://rederecord.r7.com/video/golfinhos-sao-flagrados-nadando-em-canal-nos-estados-unidos-5040ad9cfc9b5f28568859eb/

Instituto Sea Shepherd Brasil mantém posicionamento sobre a caça de baleias: COTA ZERO

http://seashepherd.org.br/instituto-sea-shepherd-brasil-mantem-posicionamento-sobre-a-caca-de-baleias-cota-zero/ 

31 agosto 2012
Por José Truda Palazzo Jr., Diretor do Centro de Conservação Cetácea e Luiz André Albuquerque, Diretor Regional do Instituto Sea Shepherd Brasil – Núcleo Rio de Janeiro
Em reunião realizada nesta terça-feira, dia 28/08, em Brasília, os Ministérios de Relações Exteriores e do Meio Ambiente discutiram com representantes da sociedade civil os rumos da atuação do Brasil na Comissão Internacional da Baleia e as ações necessárias para assegurar a conservação de baleias e golfinhos no País.
Participaram da reunião, entre outros funcionários do governo, o Comissário do Brasil na Comissão Internacional da Baleia, Embaixador Marcos Vinícius Pinta Gama; o Chefe da Divisão do Mar, Antártida e Espaço do Ministério das Relações Exteriores, Ministro Fábio Vaz Pitalugfa; o Secretário Nacional de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, Roberto Cavalcanti; e a Gerente de Biodioversidade Aquática do Ministério do Meio Ambiente, Monica Brick Peres, além do Diretor de Pesquisa e Monitoramento da Biodiversidade do ICMBio, Marcelo Marcelino de Oliveira.
Estiveram presentes, como representantes da sociedade civil, a convite do Ministério das Relações Exteriores, o Conselheiro do Instituto Sea Shepherd Brasil, Luiz André Albuquerque, e o Diretor do Centro de Conservação Cetácea, José Truda Palazzo Jr.
Ressaltando a importância de manter a coordenação com os países da América Latina, o Embaixador Pinta Gama propôs ações para que o Brasil, nos próximos dois anos, angarie o apoio necessário à aprovação do Santuário de Baleias do Atlântico Sul, que já conta com 65% dos votos na Comissão Internacional da Baleia, mas depende de 75% dos votos para sua efetivação.
Já o Secretário Cavalcanti enfatizou a necessidade de ações para combater a dita caça “científica” do Japão, tanto no plano diplomático como de convencimento dentro daquele país através da sociedade civil.
Os representantes das ONGs, apoiando as propostas de ação apresentadas, ressaltaram que, no entanto, o Brasil precisa fazer seu dever de casa em relação à conservação dos golfinhos e baleias. A não efetivação das novas áreas protegidas no Banco dos Abrolhos, e a continuidade das matanças de golfinhos – como do boto vermelho na Amazônia para a pesca da piracatinga, dos tucuxis na costa Norte para isca de tubarão e das toninhas no Sul e Sudeste pela pesca predatória com redes – são verdadeiros “calcanhares de Aquiles” da política brasileira no tema, que precisam ser urgentemente resolvidos.
De forma uníssona, também mantiveram firme o posicionamento pela “COTA ZERO” da caça de baleias, destacando que o Brasil possui a Lei Federal nº 7.643/87, chamada de Lei dos Cetáceos, que criminaliza o simples molestamento deste animais, fato este que deveria servir de impulso para que o País assumisse uma posição de liderança na Comissão Internacional da Baleia.
Palácio do Itamaraty
O Conselheiro do Instituto Sea Shepherd Brasil, Luiz Albuquerque, ressaltou a contribuição do Instituto através das ações judiciais e apoio à fiscalização, mas enfatizou que o governo precisa fazer minimamente a sua parte para evitar um vexame internacional.
Por sua vez, o Ministro Pitaluga reforçou a necessidade do Brasil ser mais atuante no Comitê de Conservação da Comissão Internacional da Baleia, em cuja criação tivemos papel fundamental. Na reunião anual recentemente realizada pela Comissão Internacional da Baleia no Panamá, a área ambiental federal não enviu nenhum representante a este Comitê ou às atividades técnico-científicas da Comissão, causando dificuldade para a atuação da delegação diplomática brasileira.
Ficou acertado que outras reuniões de coordenação serão realizadas para manter a sociedaede civil informada e participante das ações do Brasil na Comissão Internacional da Baleia. Por parte dos representantes desta, foi reiterada nossa intenção de contribuir susbtantivamente, mas também de seguir denunciando e criticando a falta de ações nacionais para a efetiva conservação das baleias e golfinhos.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Foto indiscretíssima ganha prêmio de “fotografia científica”

http://www.newscientist.com/blogs/shortsharpscience/2012/08/whale-mating-image-wins-scienc.html


(Image: Jason Edwards)

m 29.08.2012 as 20:00
Jason Edwards ganhou pela segunda vez o Prêmio Eureka de Fotografia Científica, com esta fotografia de um par de baleias jubarte (Megaptera novaeangliae) copulando.
A primeira foto de baleias corcundas copulando foi feita por Edwards na costa de Tonga (um arquipélago e um reino na Oceania), em 2010. Ele conta que primeiro viu um bando de machos competindo em uma batalha de força e resistência.
O macho vitorioso então copulou com a fêmea, cutucando seus flancos com suas nadadeiras peitorais e prendendo-a a si durante o ato.
Ainda segundo Edwards, em reportagem ao The Daily Telegraph (Austrália), o abraço foi breve: durou só 30 segundos, e depois a fêmea soltou bolhas pela boca, em vez do espiráculo. Ainda não se sabe por que ela fez tal gesto incomum, mas pode ter sido um sinal para o macho de que sua tarefa estava cumprida e era hora de se mandar.
O Prêmio Eureka é concedido anualmente pelo Museu Australiano para o reconhecimento da excelência em ciência e comunicação científica na Austrália.[NewScientist]

domingo, 26 de agosto de 2012


3/08/12 Bolivia Declara Delfines de Rio Patrimonio Natural

http://www.ccc-chile.org/articulo-15-1063-230812_bolivia_declara_delfines_de_rio_patrimonio_natural.html
La norma, adoptada por el pleno de la Cámara de Diputados boliviana, prioriza la protección yconservación del Bufeo o delfín de agua dulce y su hábitat, a través de políticas, programas y proyectos a corto, mediano y largo plazo.
23/08/12 Bolivia Declara Delfines de Rio Patrimonio NaturalBolivia, 23 de Agosto de 2012 - El pleno de la Cámara de Diputados sancionó el pasado 14 de Agosto el proyecto de Ley No            015/2012-2013       que declara patrimonionatural del Estado Plurinacional de Bolivia al Bufeo o Delfín de agua dulce (Inia Boliviensis).
“Esta ley es muy importante, porque la especie del delfín de agua dulce, es la única especie dentro de Sudamérica, es necesario e imperioso que el país retome las riendas de preservar, conservar estas especies para que las mismas sigan multiplicándose, con la aprobación de esta ley estaríamos cuidando la fauna y la flora silvestre, amparados en la Constitución Política del Estado”, argumentó el diputado Felipe Molloja.
La norma establece que el Órgano Ejecutivo del Nivel Central del Estado en coordinación con las Entidades Territoriales Autónomas, priorizarán la protección y conservación del Bufeo o delfín de agua dulce y su hábitat, a través de políticas, programas y proyectos a corto, mediano y largo plazo.
Al respecto, el presidente de la Comisión Región Amazónica, Tierra, Territorio, Agua Recursos, Naturales y Medio Ambiente, Rubén Darío Rojo explicó las características del delfín. Este mamífero es un vertebrado, que se reproduce por placenta, siendo único en el mundo y que se encuentra en los afluentes del Río Mamoré, comprendido en los departamentos de Santa Cruz, Beni, Pando y Cochabamba de Bolivia. Pertenecen a la familia de los delfines, siendo muy similares a los que se encuentran en Venezuela, Perú, Brasil y Colombia, según la explicación del diputado Rojo.
Finalmente Rojo dijo que la Comisión de Medio Ambiente adoptará como emblema al bufeo o delfín de agua dulce, a la Paraba Azul que también está en peligro de extinción, el Toborochi, que es un árbol característico del oriente boliviano, la Pata del Tigre Americano y la flecha emblemática de los indígenas de la Amazonía boliviana.
Según el Ministerio de Medio Ambiente y Agua, el bufeo se enmarca bajo la categoría de Vulnerable, debido a la potencial perdida de su hábitat y una reducción de su población.
La Convención Internacional sobre tráfico de Especies de Fauna y Flora menciona que esta especie está amenazada por el comercio, aunque la principal amenaza para el bufeo es la contaminación de los ríos, por las drogas auríferas que utilizan mercurio.
Una vez aprobada en sus estaciones en grande y en detalle, la norma fue remitida al Órgano Ejecutivo para su posterior promulgación.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Saúde dos mares do Brasil fica acima da média global

Do UOL
Em São Paulo

As águas dos mares e dos rios do Brasil têm melhores condições e qualidade do que a média global, registra o novo Índice de Saúde do Oceano (OHI, na sigla em inglês) publicado nesta quarta-feira (15) na revista Nature. Ele recebeu 62,4 pontos e está em 35º lugar no ranking feito com 171 países costeiros – marca que o coloca 18 posições acima da média global, com 60 pontos.
O país, no entanto, perde em quatro dos dez quesitos avaliados, como águas limpas (76 do país contra 78 do geral), turismo e recreação (0 contra 10), subsistência e economia (51 contra 75) e produtos naturais (29 contra 40). As ilhas Jarvis, território desabitado no Pacífico sul, são as melhores colocadas na lista, com 86 pontos; já a nação africana Serra Leoa fica com o último lugar, com 36 pontos.
A média global aponta para uma péssima qualidade e manutenção das águas oferecida em todo o mundo, o que afeta diretamente cerca da metade da população que vive perto da costa. "Evidentemente, a presença humana tem um impacto negativo substancial para o oceano, e os resultados estão em relação inversa à população costeira", afirma o texto dos pesquisadores.
O estudo da Conservação Internacional, da National Geographic Society e do New England Aquarium é baseado em dez fatores, que medem o uso que as pessoas fazem dos recursos e dos serviços oferecidos pelo oceano e pelos ambientes costeiros, e montam uma escala de até 100 pontos. Quanto menor a pontuação, pior a situação do país no aproveitamento e no uso sustentável dos recursos.

Rio+20: Oceanos

Foto 10 de 18 - nov.2011 - Imagem mostra barcos limpando vazamento de petróleo da plataforma da Chevron na bacia de Campos AFP/Agência Nacional do Petróleo