domingo, 30 de setembro de 2012

 Precisamos apoiar e acompanhar as Unidades de Conservação Marinhas pois elas são vitais para a conservação da vida marinha.

 

CBUC 2012 aprova moção pedindo mais UCs Marinhas

Fonte:


Arquipelago Abrolhos. Foto: João Ramos/Bahiatursa

No último dia do VII Congresso de Unidades de Conservação (CBUC), mais de mil participantes aprovaram por unanimidade a Moção Pró-Unidades de Conservação Marinha no Brasil − que deverá ser encaminhado ao governo brasileiro − pedido ações mais eficazes de proteção do bioma marítimo, considerado vulnerável.

A moção foi apresentada pela ONG SOS Mata Atlântica  e conta com a participação de 72 especialistas brasileiros. A discussão em favor da criação e implementação de unidades de conservação costeiras e marinhas teve início na Rio+20 e culminou, nesta quinta-feira (27), com a aprovação do documento.

Proposto por 43 instituições, o documento destaca 19 casos de criação de unidades de conservação cujos processos se encontram em estágio avançado e dependem de empenho por parte do Governo Federal para se tornarem realidade. Essas novas unidades  representam um aumento dos atuais 1,57% para cerca de 4,5% da Zona Econômica Exclusiva Brasileira (território que vai de 12 a 200 milhas marítimas), o que colocaria o Brasil mais perto da meta assumida internacionalmente pelo plano “20-20” (metas de Aichio) de ter 10% do ecossistema marinho em áreas protegidas até 2020.

A organização do VII Cbuc entregará o documento ao governo brasileiro junto com o Manifesto Pró-UCs Marinhas do Brasil, lançado durante a Rio+20, sob a liderança de organizações como o Instituto Amigos da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, a Conservação Internacional, o Greenpeace e o Instituto Baleia Jubarte, que tem o mesmo objetivo da moção aprovada ontem.


Novas unidades de conservação marinha

De acordo com o texto da moção, existem 19 UC’s cujos processos de criação encontram-se em estágio avançado e dependem de empenho por parte do governo para se tornar realidade. São elas:
  •     RESEX Tauá Mirim (MA)
  •     REVIS Peixe Boi (CE/PI)
  •     APA Litoral Leste (CE)
  •     RESEX Sirinhanhéim (PE)
  •     REVIS Foz do Rio São Francisco (SE)
  •     RESEX Litoral Sul de Sergipe (SE)
  •     REVIS Praia do Forte (BA)
  •     REVIS Arembepe (BA)
  •     Ampliação PARNAM dos Abrolhos (BA)
  •     APA dos Abrolhos (BA/ES)
  •     REVIS da Baleia Jubarte (ES)
  •     RDS Foz do Rio Doce (ES)
  •     PARNA/APA Arquipélago Sul Capixaba / Francês (ES)
  •     PARNA/APA  da Ilha de Trindade Arquipélago Martins Vaz (ES)
  •     PARNAM Arquipélago dos Alcatrazes (SP)
  •     REFAU Babitonga (SC)
  •     RESEX Imbituba/Garopaba (SC)
  •     RESEX do Cabo de Santa Marta Grande (SC)
  •     PARNA do Albardão (RS)

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

SC: mais de 100 baleias foram avistadas

Do Jornal da Band

Quinta-feira, 6 de setembro de 2012 - 20h34       Última atualização, 06/09/2012 - 23h51

  Mais de 100 baleias foram avistadas no litoral sul de Santa Catarina. Nesta época do ano, os animais que vivem na Antártica migram para a costa brasileira em busca de águas quentes para dar à luz e amamentar os filhotes.

Desta vez, entre as 107 baleias avistadas durante o sobrevoo, pesquisadores do Projeto Baleia Franca identificaram um filhote albino, o que é pouco comum entre a espécie.
Vejam o video na pagian da Band
http://www.band.com.br/jornaldaband/conteudo.asp?ID=100000531551
07/09/2012 08h20 - Atualizado em 07/09/2012 08h20

Botos perseguem cardume de peixes e promovem espetáculo em Goiás

http://g1.globo.com/economia/agronegocios/vida-rural/noticia/2012/09/botos-perseguem-cardume-de-peixes-e-promovem-espetaculo-em-goias.html 

Fenômeno é conhecido como o estouro do boto.
Milhares de peixes nadam na flor da água.

Do Globo Rural
O estouro do boto é a forma que os mamíferos aquáticos usam para arranjar comida. O espetáculo começa com a passagem do cardume de peixes.
Mamífero aquático, o boto normalmente mede em torno de dois metros e chega a pesar mais de cem quilos. O animal está classificado na categoria vulnerável da União Internacional para a Conservação da Natureza. Mas no Araguaia ele ainda é encontrado em grande quantidade, principalmente onde tem comida a vontade.
Vários deles perseguem um cardume na altura de Luiz Alves, no noroeste de Goiás. Uma equipe do Instituto Chico Mendes desceu no rio para conferir a ação dos botos. Primeiro, eles começam a nadar em circulo em volta do cardume. Não demorou a acontecer o ataque. Na tentativa desesperada de escapar, os peixes saltam fora da água. A cena se repete por hora e horas.
O fenômeno é conhecido como o estouro do boto. Milhares de peixes nadam na flor da água. Os pescadores também aproveitam a oportunidade. Então, entra o trabalho de fiscalização e de orientação.
O cardume segue a sina de subir o rio com o boto nos calcanhares. Essa é a lei da natureza onde cada espécie cumpre a sua parte na luta pela sobrevivência.
 

sábado, 1 de setembro de 2012

Golfinhos são flagrados nadando em canal nos Estados Unidos

A imagem é bastante rara. Dois golfinhos foram flagrados nadando longe do mar, em um canal. Especialistas acreditam que eles vão encontrar o caminho de voltar a o oceano, sozinhos.  

http://rederecord.r7.com/video/golfinhos-sao-flagrados-nadando-em-canal-nos-estados-unidos-5040ad9cfc9b5f28568859eb/

Instituto Sea Shepherd Brasil mantém posicionamento sobre a caça de baleias: COTA ZERO

http://seashepherd.org.br/instituto-sea-shepherd-brasil-mantem-posicionamento-sobre-a-caca-de-baleias-cota-zero/ 

31 agosto 2012
Por José Truda Palazzo Jr., Diretor do Centro de Conservação Cetácea e Luiz André Albuquerque, Diretor Regional do Instituto Sea Shepherd Brasil – Núcleo Rio de Janeiro
Em reunião realizada nesta terça-feira, dia 28/08, em Brasília, os Ministérios de Relações Exteriores e do Meio Ambiente discutiram com representantes da sociedade civil os rumos da atuação do Brasil na Comissão Internacional da Baleia e as ações necessárias para assegurar a conservação de baleias e golfinhos no País.
Participaram da reunião, entre outros funcionários do governo, o Comissário do Brasil na Comissão Internacional da Baleia, Embaixador Marcos Vinícius Pinta Gama; o Chefe da Divisão do Mar, Antártida e Espaço do Ministério das Relações Exteriores, Ministro Fábio Vaz Pitalugfa; o Secretário Nacional de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, Roberto Cavalcanti; e a Gerente de Biodioversidade Aquática do Ministério do Meio Ambiente, Monica Brick Peres, além do Diretor de Pesquisa e Monitoramento da Biodiversidade do ICMBio, Marcelo Marcelino de Oliveira.
Estiveram presentes, como representantes da sociedade civil, a convite do Ministério das Relações Exteriores, o Conselheiro do Instituto Sea Shepherd Brasil, Luiz André Albuquerque, e o Diretor do Centro de Conservação Cetácea, José Truda Palazzo Jr.
Ressaltando a importância de manter a coordenação com os países da América Latina, o Embaixador Pinta Gama propôs ações para que o Brasil, nos próximos dois anos, angarie o apoio necessário à aprovação do Santuário de Baleias do Atlântico Sul, que já conta com 65% dos votos na Comissão Internacional da Baleia, mas depende de 75% dos votos para sua efetivação.
Já o Secretário Cavalcanti enfatizou a necessidade de ações para combater a dita caça “científica” do Japão, tanto no plano diplomático como de convencimento dentro daquele país através da sociedade civil.
Os representantes das ONGs, apoiando as propostas de ação apresentadas, ressaltaram que, no entanto, o Brasil precisa fazer seu dever de casa em relação à conservação dos golfinhos e baleias. A não efetivação das novas áreas protegidas no Banco dos Abrolhos, e a continuidade das matanças de golfinhos – como do boto vermelho na Amazônia para a pesca da piracatinga, dos tucuxis na costa Norte para isca de tubarão e das toninhas no Sul e Sudeste pela pesca predatória com redes – são verdadeiros “calcanhares de Aquiles” da política brasileira no tema, que precisam ser urgentemente resolvidos.
De forma uníssona, também mantiveram firme o posicionamento pela “COTA ZERO” da caça de baleias, destacando que o Brasil possui a Lei Federal nº 7.643/87, chamada de Lei dos Cetáceos, que criminaliza o simples molestamento deste animais, fato este que deveria servir de impulso para que o País assumisse uma posição de liderança na Comissão Internacional da Baleia.
Palácio do Itamaraty
O Conselheiro do Instituto Sea Shepherd Brasil, Luiz Albuquerque, ressaltou a contribuição do Instituto através das ações judiciais e apoio à fiscalização, mas enfatizou que o governo precisa fazer minimamente a sua parte para evitar um vexame internacional.
Por sua vez, o Ministro Pitaluga reforçou a necessidade do Brasil ser mais atuante no Comitê de Conservação da Comissão Internacional da Baleia, em cuja criação tivemos papel fundamental. Na reunião anual recentemente realizada pela Comissão Internacional da Baleia no Panamá, a área ambiental federal não enviu nenhum representante a este Comitê ou às atividades técnico-científicas da Comissão, causando dificuldade para a atuação da delegação diplomática brasileira.
Ficou acertado que outras reuniões de coordenação serão realizadas para manter a sociedaede civil informada e participante das ações do Brasil na Comissão Internacional da Baleia. Por parte dos representantes desta, foi reiterada nossa intenção de contribuir susbtantivamente, mas também de seguir denunciando e criticando a falta de ações nacionais para a efetiva conservação das baleias e golfinhos.