quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Foto indiscretíssima ganha prêmio de “fotografia científica”

http://www.newscientist.com/blogs/shortsharpscience/2012/08/whale-mating-image-wins-scienc.html


(Image: Jason Edwards)

m 29.08.2012 as 20:00
Jason Edwards ganhou pela segunda vez o Prêmio Eureka de Fotografia Científica, com esta fotografia de um par de baleias jubarte (Megaptera novaeangliae) copulando.
A primeira foto de baleias corcundas copulando foi feita por Edwards na costa de Tonga (um arquipélago e um reino na Oceania), em 2010. Ele conta que primeiro viu um bando de machos competindo em uma batalha de força e resistência.
O macho vitorioso então copulou com a fêmea, cutucando seus flancos com suas nadadeiras peitorais e prendendo-a a si durante o ato.
Ainda segundo Edwards, em reportagem ao The Daily Telegraph (Austrália), o abraço foi breve: durou só 30 segundos, e depois a fêmea soltou bolhas pela boca, em vez do espiráculo. Ainda não se sabe por que ela fez tal gesto incomum, mas pode ter sido um sinal para o macho de que sua tarefa estava cumprida e era hora de se mandar.
O Prêmio Eureka é concedido anualmente pelo Museu Australiano para o reconhecimento da excelência em ciência e comunicação científica na Austrália.[NewScientist]

domingo, 26 de agosto de 2012


3/08/12 Bolivia Declara Delfines de Rio Patrimonio Natural

http://www.ccc-chile.org/articulo-15-1063-230812_bolivia_declara_delfines_de_rio_patrimonio_natural.html
La norma, adoptada por el pleno de la Cámara de Diputados boliviana, prioriza la protección yconservación del Bufeo o delfín de agua dulce y su hábitat, a través de políticas, programas y proyectos a corto, mediano y largo plazo.
23/08/12 Bolivia Declara Delfines de Rio Patrimonio NaturalBolivia, 23 de Agosto de 2012 - El pleno de la Cámara de Diputados sancionó el pasado 14 de Agosto el proyecto de Ley No            015/2012-2013       que declara patrimonionatural del Estado Plurinacional de Bolivia al Bufeo o Delfín de agua dulce (Inia Boliviensis).
“Esta ley es muy importante, porque la especie del delfín de agua dulce, es la única especie dentro de Sudamérica, es necesario e imperioso que el país retome las riendas de preservar, conservar estas especies para que las mismas sigan multiplicándose, con la aprobación de esta ley estaríamos cuidando la fauna y la flora silvestre, amparados en la Constitución Política del Estado”, argumentó el diputado Felipe Molloja.
La norma establece que el Órgano Ejecutivo del Nivel Central del Estado en coordinación con las Entidades Territoriales Autónomas, priorizarán la protección y conservación del Bufeo o delfín de agua dulce y su hábitat, a través de políticas, programas y proyectos a corto, mediano y largo plazo.
Al respecto, el presidente de la Comisión Región Amazónica, Tierra, Territorio, Agua Recursos, Naturales y Medio Ambiente, Rubén Darío Rojo explicó las características del delfín. Este mamífero es un vertebrado, que se reproduce por placenta, siendo único en el mundo y que se encuentra en los afluentes del Río Mamoré, comprendido en los departamentos de Santa Cruz, Beni, Pando y Cochabamba de Bolivia. Pertenecen a la familia de los delfines, siendo muy similares a los que se encuentran en Venezuela, Perú, Brasil y Colombia, según la explicación del diputado Rojo.
Finalmente Rojo dijo que la Comisión de Medio Ambiente adoptará como emblema al bufeo o delfín de agua dulce, a la Paraba Azul que también está en peligro de extinción, el Toborochi, que es un árbol característico del oriente boliviano, la Pata del Tigre Americano y la flecha emblemática de los indígenas de la Amazonía boliviana.
Según el Ministerio de Medio Ambiente y Agua, el bufeo se enmarca bajo la categoría de Vulnerable, debido a la potencial perdida de su hábitat y una reducción de su población.
La Convención Internacional sobre tráfico de Especies de Fauna y Flora menciona que esta especie está amenazada por el comercio, aunque la principal amenaza para el bufeo es la contaminación de los ríos, por las drogas auríferas que utilizan mercurio.
Una vez aprobada en sus estaciones en grande y en detalle, la norma fue remitida al Órgano Ejecutivo para su posterior promulgación.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Saúde dos mares do Brasil fica acima da média global

Do UOL
Em São Paulo

As águas dos mares e dos rios do Brasil têm melhores condições e qualidade do que a média global, registra o novo Índice de Saúde do Oceano (OHI, na sigla em inglês) publicado nesta quarta-feira (15) na revista Nature. Ele recebeu 62,4 pontos e está em 35º lugar no ranking feito com 171 países costeiros – marca que o coloca 18 posições acima da média global, com 60 pontos.
O país, no entanto, perde em quatro dos dez quesitos avaliados, como águas limpas (76 do país contra 78 do geral), turismo e recreação (0 contra 10), subsistência e economia (51 contra 75) e produtos naturais (29 contra 40). As ilhas Jarvis, território desabitado no Pacífico sul, são as melhores colocadas na lista, com 86 pontos; já a nação africana Serra Leoa fica com o último lugar, com 36 pontos.
A média global aponta para uma péssima qualidade e manutenção das águas oferecida em todo o mundo, o que afeta diretamente cerca da metade da população que vive perto da costa. "Evidentemente, a presença humana tem um impacto negativo substancial para o oceano, e os resultados estão em relação inversa à população costeira", afirma o texto dos pesquisadores.
O estudo da Conservação Internacional, da National Geographic Society e do New England Aquarium é baseado em dez fatores, que medem o uso que as pessoas fazem dos recursos e dos serviços oferecidos pelo oceano e pelos ambientes costeiros, e montam uma escala de até 100 pontos. Quanto menor a pontuação, pior a situação do país no aproveitamento e no uso sustentável dos recursos.

Rio+20: Oceanos

Foto 10 de 18 - nov.2011 - Imagem mostra barcos limpando vazamento de petróleo da plataforma da Chevron na bacia de Campos AFP/Agência Nacional do Petróleo

Índice de saúde dos oceanos é lançado

http://exame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/noticias/indice-de-saude-dos-oceanos-e-lancado?page=2 

Medida de saúde dos ambientes marinhos é baseada no estudo de 171 regiões 

costeiras no mundo. Primeiras conclusões são publicadas na Nature.

               O OHI é uma importante ferramenta para políticos tomarem decisões sobre o futuro dos oceanos. As decisões de gerenciamento de recursos podem ser examinadas por grupo de metas, permitindo que os políticos avaliem a efetividade de seus compromissos.De acordo com o índice, a maricultura recebeu uma das mais baixas pontuações (10 de 100), revelando oportunidades para os países criarem espécies marinhas de modo sustentável para ajudar a atender à demanda do crescimento da população e fornecer benefícios econômicos.

Os países do oeste da África tiveram a mais baixa pontuação no Índice de Saúde dos Oceanos. Esses países também tiveram baixa classificação no Índice de Desenvolvimento Humano, sugerindo uma relação entre um bom governo, economias fortes e litoral saudável.
Mais de 40% da população mundial vive ao longo da costa e, à medida que a população mundial aumenta, as pessoas se tornam mais dependentes dos oceanos para a sua alimentação, subsistência, recreação e sustento. No entanto, aproximadamente 84% das reservas marinhas monitoradas estão completamente exploradas, sobre-exploradas ou até mesmo esgotadas. A capacidade das frotas pesqueiras do mundo é estimada em 2,5 vezes acima dos níveis de pesca sustentáveis.
“A pontuação global de 60 é uma forte mensagem de que não estamos gerenciando o uso dos oceanos de maneira adequada,” disse Bud Ris, presidente do New England Aquarium e coautor do artigo na Nature. “Há muita oportunidade para melhorias e nós esperamos que o OHI torne esse ponto bastante claro.”
“Pela primeira vez, temos uma medida abrangente do que está ocorrendo com os oceanos e uma plataforma global a partir da qual podemos avaliar as implicações das ações ou omissões humanas”, disse Greg Stone, vice-presidente sênior e cientista chefe para os Oceanos da Conservation International e outro autor do artigo.

Projeto Toninhas vai às escolas de Joinville 

8/08/2012

http://projetotoninhas.blogspot.com.br/2012/08/projeto-toninhas-vai-as-escolas-de.html 

“Bichos da Babitonga” é o tema das exposições interativas organizadas pela equipe do Projeto Toninhas em Joinville que estreou esta semana na Escola Municipal Professora Isabel Silveira Machado, no Cubatão. Até o final de 2012, cinco escolas de Joinville receberão a exposição, composta por animais taxidermizados, esqueletos e moldes de espécies da fauna da região do litoral norte, assim como painéis explicativos sobre a fauna e os ecossistemas locais. A programação inclui palestras e atividades educativas com turmas de diferentes faixas etárias.
A exposição na primeira escola foi até esta quarta-feira (dia 08), quando também recebeu a visita da Escola Municipal Ribeirão do Cubatão.
A iniciativa faz parte do projeto “Sensibilização ambiental por meio de exposição itinerante da fauna da Baía da Babitonga”, aprovado na Chamada Pública para seleção de projetos da Fundação Municipal de Meio Ambiente de Joinville (Fundema) de 2012 e realizado pela Univille através do Projeto Toninhas. As escolas foram escolhidas por sua proximidade com a Baía da Babitonga.
No ano que vem, o projeto de sensibilização vai ampliar sua atuação na região, segundo a professora Marta Cremer, do departamento de Biologia da Univille, coordenadora técnica do Projeto Toninhas, que tem o patrocínio da Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental.
O Projeto Toninhas vem sendo desenvolvido desde 2011 na pesquisa e na educação ambiental e mantém na unidade da Univille em São Francisco do Sul o Espaço Ambiental Babitonga, onde desenvolve um Programa de Educação Ambiental. Desde o ano passado, o projeto já atingiu mais de 4.800 pessoas em suas atividades.
Programação das exposições:

06 a 08 de agosto
Escola Municipal Professora Isabel Silveira Machado
Endereço: Rua Dorothóvio do Nascimento, 4723 – Áreal rural – Cubatão
* Dia 08/08/2012 - Visita da Escola Municipal Ribeirão do Cubatão

27 a 30 de agosto
Escola Municipal Professora Maria Regina Leal
Endereço: Rua Arnaldo Davet, 519 – Espinheiros

1º a 04 de outubro
Escola Municipal Prefeito Joaquim Félix Moreira
Endereço: Rua: Waldomiro Inácio de Carvalho, 333 – Jardim Edilene - Paranaguamirim

22 a 26 de outubro
Escola Municipal Professor Mariano Costa
Endereço: Avenida Alvino Hansen - Adhemar Garcia

05 a 09 de novembro
Escola Municipal Enfermeira Hilda Anna Krisch
Endereço: Rua Selma Doering Bruhns, 430 – Jardim Iririú

Outros locais

13 a 17 de agosto
16ª Semana da Comunidade – campus da Univille

31 de agosto a 1º de setembro
Festa Açoriana - Box Mercado Municipal/São Francisco do Sul

10 de novembro
Zoobotânico de Joinville

Cinco peixes-boi são devolvidos à natureza

https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2012/8/21/cinco-peixes-boi-sao-devolvidos-a-natureza 

Autor(es): BRUNO DEIRO e GIOVANA GIRARDI
O Estado de S. Paulo - 21/08/2012
 

Quatro anos após ficarem presos em redes de pesca, cinco peixes-boi foram devolvidos no sábado passado à natureza na Reserva Amanã, no Amazonas. Os animais chegaram ainda filhotes ao Instituto Mamirauá e serão monitorados por sinal de rádio nos próximos dois anos. A ação faz parte do Projeto Conservação de Vertebrados Aquáticos Amazônicos (Aquavert), que combate a caça à espécie no interior do Estado. Ameaçado de extinção, o peixe-boi-da-amazônia pode pesar até 300 quilos e é o maior mamífero aquático da região.

terça-feira, 21 de agosto de 2012



A promoção do equilíbrio ambiental depende de muitas ações , considero que as internas e individuais são as mais difíceis pois exigem da minha pessoa mudar hábitos, rotinas.

Como defensora dos mamíferos aquáticos penso que todos as possibilidades de espaços de dialogo devem ser ocupadas com este tema por isto convido os amantes de mamíferos aquáticos a participarem do evento Visões Globais sobre biodiversidade, vejam as informações abaixo:

Evento sobre biodiversidade busca participantes no Brasil

Dia 15 de setembro o Brasil irá participar do evento World Wide Views on Biodiversity (que pode ser traduzido como Visões Globais sobre Biodiversidade), com a organização local do Museu da Vida, da Fundação Oswaldo Cruz. O evento tem como objetivo fornecer aos formuladores de políticas públicas informações sobre as opiniões dos cidadãos a respeito de questões sobre biodiversidade. 

O projeto é uma iniciativa que busca cumprir as metas da 

A proposta do evento é um debate mundial. No sábado, dia 15/09, os 38 países participantes reunirão, cada um, pelo menos 100 cidadãos com os mais variados perfis, para debater assuntos de biodiversidade, separados em sessões temáticas. Ao final de cada um desses debates, serão respondidas perguntas de múltipla escolha, com as opiniões dos participantes sobre o assunto debatido. As respostas de todos os países – que discutirão os mesmos assuntos – serão reunidas num único relatório, entregue aos responsáveis pela 11ª Conferência das Partes sobre Diversidade Biológica, a COP 11, que acontecerá em outubro, na Índia.
 
Para participar, basta ter mais de 16 anos e ser alfabetizado. É importante que o grupo da amostra seja o mais heterogêneo possível. Os selecionados irão receber um pequeno kit com informações básicas sobre os temas a ser debatidos, mas não devem ser especialistas em biodiversidade. Interessados podem seinscrever neste link.  Os candidatos escolhidos que não residirem no Rio de Janeiro receberão passagem aérea, alimentação e hospedagem em um hotel no cidade de 14 a 16 de setembro.

 


21/08/2012 08h20 - Atualizado em 21/08/2012 09h22

Fotografo amador flagra baleia jubarte emergindo ao lado  de barco





Cena ocorreu em San Luis Obispo, no estado da Califórnia.

Fotos de Bill Bouton também mostram baleias perto de canoístas.


o G1, em São Paulo

O fotógrafo amador Bill Bouton registrou uma cena impressionante no sábado em San Luis Obispo, no estado da Califórnia (EUA). Ele conseguiu fotografar o exato momento em que um grupo de baleias-jubarte emergiu da água, segundo o jornal "Daily Mail".
Em uma das fotos de Bouton, de 69 anos, uma das baleias aparece próxima a um barco. Outra imagem mostra uma jubarte ao lado de um grupo de canoístas. Veja mais imagens no "Daily Mail".
Baleia jubarte emergiu próxima a um barco na Califórnia. (Foto: Reprodução/Daily Mail)Baleia-jubarte emergiu próxima a um barco na Califórnia. (Foto: Reprodução/Daily Mail)

Qui, 16 de Agosto de 2012 17:52

Baleias Francas invadem o litoral

Texto e fotos: Laís Souza ( lai.csouza@gmail.com ) 
Quem passou pelo Morro das Pedras, em Florianópolis, nos últimos dias viu uma cena que se repete todos os anos na capital catarinense,  dezenas de pessoas com máquinas na mão a espera das baleias francas. A grande maioria tem tido sucesso, elas têm aparecido sempre e cada vez em maior número.
 
Em um sobrevoo realizado pelo Projeto Baleia Franca no final do mês de julho, no litoral catarinense, foram avistados 103 indivíduos da especie. No mesmo período em outros anos, não passaram de 61 baleias. O auge da temporada é setembro, mês que já chegaram a ser vistos quase 200 mamíferos. A expectativa para este ano é alta.
 
O litoral catarinense é o berçario da espécie. Como o filhote nasce com uma camada muito reduzida de gordura, as francas procuram águas mais quente para dar a luz. O período vai desde julho até outubro. Cada baleia dá a luz a apenas um filhote.

As Francas eram caçadas por causa da grossa camada de gordura, usada para extrair o óleo para iluminação. Com a descoberta do querosene e o avanço da energia elétrica, o interesse na caça para essa finalidade passa a diminuir. A carne desse tipo de baleia é muito gordurosa, ao contrário de outras espécies, não sendo muito agradável ao paladar.

A espécie foi caçada no Brasil até quase a extinção. Na década de 1970, era raro avistá-la na costa brasileira. A principal conquista na luta para a proteção dos animais foi a publicação de uma lei em 1987 que proibia a caça de qualquer espécie de baleia na costa brasileira. 

Turismo
Com o aumento do número das baleias, nasce uma alternativa econômica sustentável para turismo de inverno em Santa Catarina. Cidades como Imbituba e Garopaba possuem uma infraestrutura hoteleira forte, mas que fica ociosa em épocas mais frias. O Projeto Baleia Franca começou no início da década de 2000 um trabalho para mostrar aos empresários da região o potencial da observação das baleias. A portaria 117 do IBAMA regulamenta esse tipo de turismo. A sede do Projeto recebe muitos visitantes que procuram observar as baleias da praia.
 
Nem todas as embarcações podem chegar perto das baleias. Dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca – que vai da Lagoinha do Leste até Balneário de Rincão -  qualquer empresa que queira oferecer esse tipo de serviço tem que se cadastrar junto à APA, que oferece cursos de capacitação para realizar a observação. Também é
 necessário ter toda documentação regulamentada com a Marinha. 

A maior parte de Florianópolis está fora da área da APA, assim qualquer empresa de embarcação pode se aproximar dos gigantes, mas ainda tem que seguir as regras da portaria. Ao chegar uma distância de 100 metros, o barco deve desligar o motor. Se a baleia ficar curiosa, ela vai se aproximar. Só se pode religar o barco a uma distância de 50 metros. A aproximação é paralela, é proibido cortar o caminho das baleias, separar mães e filhotes ou persegui-las. Embarcações muito barulhentas não podem se aproximar.
 
Para nadar com as baleias, deve-se respeitar as mesmas regras, ou seja, ficar a 50 metros de distância. Mas é preciso ter sempre muito cuidado, se uma baleia adulta, que chega a 18 metros de comprimento e pesa 60 toneladas, resolver fazer algum movimento brusco, pode colocar em risco os nadadores e surfistas. O filhote de baleia, que já nasce mais de quatro metros e pesa cinco toneladas é curioso e pode se interessar pela pessoa que se aproxima.

Uma coisa sempre chama a atenção dos observadores, como elas conseguem chegar tão perto e não encalhar. A  diretora do Projeto Baleia Franca, Karina Groch explica: “A grossa camada de gordura ajuda na flutuação, permitindo que elas consigam chegar bem perto da praia e raramente encalharem”. Ano passado, um juvenil, de apenas 9 metros, encalhou num banco de areia da praia do Pântano do Sul, mas foi resgatado e devolvido ao mar, foi o segundo registro em 20 anos.
 
Veja na galeria abaixo, fotos tiradas na praia do Morro das Pedras: 
 
 
17/08/2012 às 11h53min - Atualizada em 17/08/2012 às 11h53min
http://www.jornalfloripa.com.br/entretenimento/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=2165
Série acompanha missão secreta de ambientalista nas Ilhas Faroë

As Ilhas Faroë, arquipélago autônomo dinamarquês no Atlântico Norte, possui uma geografia privilegiada, com belas paisagens naturais e litoral habitável.

A população das 18 ilhas que formam o território mantém diversos costumes de seus ancestrais, os vikings, como a demonstração de força e virilidade e a estreita ligação com o oceano.

No entanto, há uma tradição polêmica empenhada pelos habitantes das Ilhas Faroë: a matança das baleias-piloto, que ocorre durante o verão.

Motivados por ideais ambientalistas, Paul Watson e sua equipe da ONG Sea Sheperd tentam impedir a prática que mancha de sangue o litoral do arquipélago, como mostra a nova temporada da série "Defensores de Baleias".

Inimigo da população das Ilhas Faroë desde suas primeiras empreitadas contra a caça de baleias, Watson comanda missões secretas para defender os ideais conservacionistas e impedir novas matanças, que são amparadas pela lei local.

"A justiça está acima da lei. Não há lei que, aprovada pelos moradores das Faroë, justifique tamanha carnificina", diz Watson na série.

Edição do dia 17/08/2012
17/08/2012 22h48 - Atualizado em 20/08/2012 22h30

Saiba onde e como vivem os peixe-bois



Ninguém sabe ao certo o tamanho da população de peixes-bois na Amazônia, apenas que eles estão espalhados por toda região, onde a comida é abundante.

Daniela AssayagAmazônia

Ele é o maior mamífero aquático da Amazônia. Praticamente um gigante. Adulto, chega a medir 3 metros e pesar quase meia tonelada. Ninguém sabe ao certo o tamanho da população de peixes-bois na Amazônia, apenas que eles estão espalhados por toda região, onde a comida é abundante.
“O peixe-boi se alimenta de mais de 70 espécies de plantas, então atualmente trabalhamos com cinco espécies que são mais ocorrentes mais no encontro das águas, local onde coletamos o alimento”, explicou o biólogo da Associação Amigos do Peixe-Boi Diogo Alexandre de Souza.
A pela é grossa como couro e por causa dela o peixe boi foi caçado indiscriminadamente no início do século passado.
Cenas do filme "No país das amazonas", rodado em 1923, pelo cineasta Silvino Santos, mostram como era a matança. Um flagrante de centenas de peixes-bois mortos em uma praia num único dia.
Os caçadores usavam arpão. A banha do animal servia como óleo combustível para as lamparinas. Só em 1967 com a lei nacional de proteção a fauna a prática foi proibida. Mas já era tarde. O peixe-boi da Amazônia tinha entrado na lista de animais ameaçados de extinção. A matança continua ainda hoje.
“Não é como no passado, porque no passado existia um comercio um mercado para o couro. Hoje esse mercado de couro não existe mais, mas a carne ainda é muito apreciada e a gente sabe que, não só no interior, mas nos mercados aqui de Manaus a gente ainda acha carne de peixe-boi”, contou Vera Silva, chefe do laboratório de mamíferos aquáticos do INPA.
Globo Repórter Peixe-boi (Foto: Rede Globo)Globo Repórter Peixe-boi (Foto: Rede Globo)
Vera Silva é biólogo e trabalha com peixe-boi há 30 anos. Ela contou que as fêmeas mortas normalmente deixam um órfão, incapaz de sobreviver sozinho. Quando recebe denúncias, o Ibama e a Polícia Ambiental do Amazonas vão resgatar os bichos. É aí que entra um trabalhosério desenvolvido por biólogos do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia.
A maior parte do que se conhece do peixe-boi da Amazônia saiu de tanques. Em 38 anos de pesquisas, o laboratório de mamíferos aquáticos do INPA já realizou mais de 100 estudos com a espécie. Cada informação é peça de um quebra-cabeças, que tenta entender, para ajudar a preservar o peixe-boi da Amazônia.
Normalmente os filhotes são poupados pelos caçadores e acabam nestes tanques. Para sobreviver, os bebês recebem uma fórmula especial, a base de leite em pó, óleo de canola e um complexo vitamínico.
E lá vão os tratadores amamentar os pequenos. Uma mamadeira gigante para um bebe guloso. Um filhote como de mais ou menos um ano chega a mamar até quatro litros por dia. O leite enriquecido de gordura parecido com o da mãe peixe-boi fez aumentar a taxa de sobrevivência. De cada 10 filhotes órfãos que chegam, 8 atingem a idade adulta.
Eles crescem, saem do berçário e vão parar em outro tanque, onde ficam os mais jovens, que tem entre 3 e oito anos de idade. Uma vez por semana os tanques são secos para limpeza. O peixe-boi pode ficar horas fora d’água, mas a pele dele tem que ser mantida sempre hidratada e é neste momento que os pesquisadores realizam exames.
O comportamento é discreto, mas esses animais se comunicam. A equipe do Globo Repórter descobriu no instituto uma pesquisadora que estuda a linguagem do peixe-boi. Ela usa um gravador. Embaixo d’água registra as ondas sonoras que depois são analisadas.
“O que a gente sabe é que esses animais possuem uma assinatura vocal, ou seja, cada um tem uma característica no som que o identifica. Nós sabemos que existem elementos na voz, do filhote que é similar ao da mãe, mas nos não conhecemos esse vocabulário”, disse Vera Silva.
E será que depois da vida em cativeiro esses animais vão conseguir voltar à natureza? Essa resposta os pesquisadores ainda não tem. Por enquanto, alguns animais são trazidos para um lago semi-natural. Lá o peixe-boi tem que aprender a se alimentar sozinho.
“Depois que soltamos, o monitoramente é integral. A gente permanece diariamente pra acompanhar o deslocamento dos animais, saber se eles estão se alimentando, e a cada três meses, fazemos uma recaptura para acompanhar a saúde e ver se realmente os animais eles estão bem clinicamente ou não”, ressaltou Diogo Alexandre.
Mas para o sucesso do projeto os moradores da região, a população, tem que ajudar.
Em uma escola ribeirinha de Manacapurú, as crianças aprendem brincando.
“O principal é educação ambiental. Trabalhar com a geração de crianças para que no futuro possamos ter muito peixe-boi na natureza”, completou Diogo Alexandre.